Em um pronunciamento realizado no Palácio do Campo das Princesas nesta sexta-feira (15), a governadora Raquel Lyra expressou sua determinação em garantir que as investigações sobre os recentes crimes ocorridos após uma ação policial em Camaragibe sejam conduzidas com rigor. A referida abordagem resultou no trágico falecimento dos policiais militares Rodolfo José da Silva e Eduardo Roque Barbosa de Santana. Horas após esse incidente, na própria cidade de Camaragibe e em Paudalho, outras cinco vidas foram perdidas, incluindo a do suspeito de ter assassinado os PMs, bem como familiares dele.

Neste pronunciamento, a governadora assegurou que o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil foi designado para liderar a apuração desses eventos complexos. Além disso, Raquel Lyra expressou sua solidariedade às famílias das vítimas, destacando a tristeza pelo número alarmante de oito vidas ceifadas em um curto espaço de tempo.

“Infelizmente, oito vidas foram perdidas, e a polícia está investigando as circunstâncias de cada uma delas. O Governo de Pernambuco está atento e tomando todas as medidas necessárias para preservar a paz social no Estado, fortalecendo nossas equipes policiais. Neste momento, presto minha solidariedade às famílias”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, enfatizou que nenhuma linha de investigação será descartada, mas há indícios de que as mortes ocorridas nas últimas horas estejam interligadas. “Não podemos descartar nenhuma hipótese. O que sabemos é que dois policiais foram assassinados enquanto atendiam a uma ocorrência, e, após esse evento, cinco pessoas relacionadas ao suspeito foram mortas em menos de 12 horas. Há uma conexão entre esses acontecimentos, e é isso que investigaremos minuciosamente”, afirmou Carvalho.

Além da governadora, participaram do pronunciamento a delegada Simone Aguiar, chefe da Polícia Civil de Pernambuco, o coronel Marcos Ramalho, subcomandante da Polícia Militar, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Luciano Fonsêca, e o gerente-geral da Polícia Científica, Fernando Benevides.

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