Igarassu se fortalece como polo tecnológico e atrai investimentos no setor Empresa pernambucana Dulino transfere CNPJ para o município, impulsionando geração de empregos e projetos educacionais.
Empresa pernambucana Dulino transfere CNPJ para o município, impulsionando geração de empregos e projetos educacionais.

Foto: Divulgação
Com a regulamentação do novo Plano Diretor, Igarassu avança na estruturação de um ambiente mais favorável ao desenvolvimento econômico e à inovação. O planejamento urbano atualizado cria condições para novos investimentos e impulsiona iniciativas estratégicas, como a ampliação do Parque Tecnológico da cidade. Entre as empresas que estão se aproximando desse cenário promissor, a edtech Dulino se destaca ao anunciar a transferência de seu CNPJ para o município.
A decisão da Dulino consolida sua atuação na região e contribui diretamente para o fortalecimento do setor tecnológico, impulsionando a geração de empregos, a ampliação de projetos voltados à educação digital e uma maior integração com polos de inovação. A chegada da empresa também representa um passo significativo para que Igarassu se consolide como referência em tecnologia e educação na região metropolitana.
Criada em 2013 pelo pernambucano Raphael Gadelha, a Dulino tem como missão garantir novas oportunidades para crianças e adolescentes por meio do desenvolvimento socioemocional e multidisciplinar, utilizando a educação tecnológica como ferramenta de inclusão e formação.
A história de Gadelha é um exemplo do impacto positivo da educação e da tecnologia na vida das pessoas.
Nascido no Recife e criado em Igarassu, ele se formou em eletrônica e gestão de tecnologia, direcionando sua carreira para a inovação educacional. Sua trajetória pessoal inspirou a criação da Dulino, que busca oferecer um modelo de ensino baseado no “aprender fazendo”.
“Eu vivi o poder transformador da educação e, mais à frente, da tecnologia, para mudar o futuro da minha vida, abrindo portas e me fazendo acessar novas oportunidades. Hoje, à frente de uma empresa de tecnologia e também de educação, busco reverberar essa oportunidade para o máximo de pessoas que eu puder, e o mais cedo possível”, afirma Gadelha.
Educação 4.0 e impacto social
A Dulino já impacta diretamente 55 mil estudantes em diversas regiões do Brasil e tem uma meta ambiciosa: transformar a vida de 1 milhão de crianças e jovens até 2030. Com essa expansão, a empresa implementa soluções que aproximam a tecnologia do cotidiano escolar, promovendo a independência tecnológica e estimulando o pensamento criativo e a resolução de problemas práticos.
Entre os projetos inovadores desenvolvidos com o suporte da Dulino, destacam-se o “Drone Pega-Ladrão”, um protótipo criado por alunos do ensino fundamental da Escola Municipal João Bento de Paiva para monitoramento de segurança, e um balanço acessível para cadeirantes, que demonstra a capacidade dos estudantes de aplicar a tecnologia para soluções inclusivas e sociais.
Além disso, a Dulino investe no uso da Inteligência Artificial (IA) para potencializar o aprendizado. Um dos exemplos é a assistente virtual “Lili”, um chatbot baseado em IA que facilita a interação entre alunos e professores, tornando o processo de ensino mais dinâmico e eficiente.
No caminho da inovação
A chegada da Dulino à cidade reforça o compromisso da administração municipal em atrair investimentos e fortalecer a economia local por meio da tecnologia e educação. Com iniciativas como o Parque Tecnológico e a modernização do Plano Diretor, Igarassu se posiciona como um polo estratégico para empresas inovadoras, consolidando-se como um ambiente propício para o crescimento do setor.
Para Raphael Gadelha, a educação básica precisa incorporar a tecnologia como um pilar essencial da formação de novos talentos, capacitando as próximas gerações para atuarem no mercado global. A Dulino também se dedica a tornar a tecnologia acessível a todos, especialmente para estudantes de comunidades carentes, por meio de parcerias com escolas e instituições de ensino.
“Se fomentarmos a formação tecnológica desde a educação básica, teremos uma geração de alunos incentivados a gostarem e criarem soluções tecnológicas. E isso nos permitirá sair do status de um país apenas consumidor de tecnologia para um país criador de soluções inovadoras”, conclui o empreendedor.