Mercado da Encruzilhada no Recife Reabre Após Incêndio, Retomando suas Atividades Normais
Três Dias Após o Incidente, o Mercado Retorna à Vida e Prepara-se para Requalificação
Três dias após um incêndio que atingiu parte de suas instalações, o Mercado da Encruzilhada, localizado na Zona Norte do Recife, reabriu suas portas na manhã desta quarta-feira (6). O incidente resultou na destruição de quatro boxes e no isolamento de outros sete, mas as áreas não afetadas pelo fogo já voltaram a funcionar.
A decisão de retomar as atividades normais do mercado foi anunciada na terça-feira (5) pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB), após uma inspeção da Defesa Civil no local. Além disso, a prefeitura confirmou que a parte danificada pelo incêndio será demolida, e as obras de requalificação começarão ainda nesta quarta-feira.
O Mercado da Encruzilhada é um dos principais mercados públicos da cidade e agora funcionará de segunda a sábado, das 6h às 18h, e aos domingos, das 6h às 12h. Os comerciantes estão otimistas com a retomada das operações no local.
A prefeitura do Recife assegurou que a área afetada pelo incêndio está completamente isolada e não representa nenhum risco para o restante do mercado, que permaneceu intacto na maior parte.
Gabriel Leitão, diretor-presidente da Companhia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb), responsável pelos mercados públicos e feiras da capital pernambucana, enfatizou: “A área afetada está totalmente isolada e não oferece risco ao restante do mercado.”
A prefeitura também planeja instalar contêineres temporários na área externa do mercado para reabrir as lojas afetadas pelo incêndio.
Para apoiar os comerciantes diretamente afetados pelo incidente, o município prometeu fornecer um auxílio financeiro mensal de R$ 3 mil. O projeto foi encaminhado para a Câmara do Recife e aguarda aprovação.
O incêndio ocorreu no domingo (3), pouco antes das 9h, e foi controlado por volta das 10h. Comerciantes alegaram que os equipamentos de segurança, como extintores e hidrantes, não funcionaram, mas a prefeitura negou essas acusações.
Outra queixa dos presentes no mercado foi a dificuldade em obter ajuda, uma vez que os números de telefone do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar estavam fora de serviço, o que resultou em atrasos na resposta da corporação. Para acionar os bombeiros, um familiar de uma funcionária do mercado teve que ir pessoalmente à sede dos bombeiros, que estava a menos de 1,5 quilômetro do local.
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