Ministério da Justiça reclassifica Chaves e Chapolin como impróprios para menores de 10 e 12 anos

Seriados mexicanos voltaram à programação do SBT, mas foram reclassificados por conter "drogas lícitas" e "violência fantasiosa".

 Ministério da Justiça reclassifica Chaves e Chapolin como impróprios para menores de 10 e 12 anos Seriados mexicanos voltaram à programação do SBT, mas foram reclassificados por conter "drogas lícitas" e "violência fantasiosa".

Foto: Reprodução/Internet

O Ministério da Justiça reclassificou os seriados mexicanos Chaves e Chapolin, ícones da televisão brasileira, como impróprios para menores de 10 e 12 anos, respectivamente. A decisão foi baseada em elementos como “drogas lícitas” e “violência fantasiosa”, encontrados nos conteúdos das atrações, que foram retomadas recentemente pela grade do SBT, em uma tentativa de alavancar a audiência do canal.

A história do menino do barril, exibida diariamente após o SBT Brasil, às 20h45, agora possui recomendação indicativa para maiores de 10 anos, devido à presença de “violência fantasiosa” e “drogas lícitas”. Já Chapolin, transmitido às 22h, antes do Programa do Ratinho, foi classificado como inadequado para menores de 12 anos, por “violência” e “drogas lícitas”, além de ter sua exibição recomendada após as 20h.

Os dois seriados, protagonizados pelo ator e criador Roberto Bolaños (1929-2014), são os atuais carros-chefes de audiência do SBT, que enfrenta a pior crise no Ibope de sua história. Os clássicos fazem parte de uma série de novidades implementadas pela emissora, como a estreia do programa Tá na Hora, comandado por José Luiz Datena, e a expansão do noticiário matinal Primeiro Impacto, que substituiu o cancelado Chega Mais.

Em meio a essas mudanças, a reclassificação de Chaves e Chapolin levanta debates sobre os critérios de classificação indicativa no Brasil e o impacto dessas decisões em atrações populares que atravessam gerações. Apesar disso, ambos continuam responsáveis por garantir bons índices de audiência ao canal, que busca recuperar terreno no concorrido mercado televisivo.

Céu Albuquerque

Jornalista, Escritora, Pesquisadora e Fotógrafa.

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