Motor Prime: Toyota registra painel do novo Corolla no Brasil; Lançamento será em 2019

 Motor Prime: Toyota registra painel do novo Corolla no Brasil; Lançamento será em 2019

A décima segunda geração do Toyota Corolla ainda nem foi revelada na carroceria sedã. Apenas o Corolla hatch, sob a alcunha de Auris hybrid, foi apresentado no exterior. Mas o registro de patente já está feito no Brasil. A montadora japonesa registrou no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) a imagem do painel do novo Corolla, que repete basicamente as mesmas formas vistas no hatch.
A multimídia com tela flutuante (e sensível ao toque) de oito polegadas fica em destaque centralizada no alto. Ela concentra novos recursos, como a assistente virtual da Amazon, chamada de Alexa. Também há Apple CarPlay, conexão wi-fi e GPS. Outro elemento interessante é o quadro de instrumentos com um visor colorido de sete polegadas, que lembra bastante o oferecido no Honda Civic.

Tal como ocorre no arquirrival, os instrumentos em tela digital ficarão para as versões mais caras, que também contarão com itens como ar-condicionado de duas zonas, bancos aquecidos e recursos de assistência ao condutor — alerta de colisão, monitoramento de ponto cego e assistente de permanência em faixa. Modelos de entrada devem ter ar de uma zona, revestimento em couro, duas entradas USB e freio de mão eletrônico.
A apresentação no exterior será neste ano, contudo, a chegada ao Brasil demorará um pouco mais: o carro será vendido como modelo 2020 e está previsto para o segundo semestre de 2019, não antes disso.
Como será o Corolla sedã?
A porção dianteira manteve a ousadia do hatch Auris/Corolla. A questão é que o modelo norte-americano é um pouco mais esportivo do que o brasileiro, afinal, o público-alvo por lá é muito mais jovem. Por aqui, o Corolla tem que fazer um pouco de cosplay de Camry. Por isso, a grande reviravolta de estilo em relação ao hatch está na lateral. Não digo apenas pelo terceiro volume, mas pelo formato diferente das portas traseiras.
O porta-malas curtinho não implicou em uma queda pronunciada do teto, algo que deve garantir espaço para as cabeças atrás. Um plástico após as portas esconde um pouco esse ângulo da coluna C. Apenas as colunas dianteiras terão “vidrinhos vigias” extras, algo que deve mudar a visibilidade. Já as lanternas de leds devem ser de série e o para-choque terá reentrâncias esportivas e moldura cromada simulando os escapes.

E a mecânica do Corolla nacional?

A marca adiantou que está trabalhando nas novas gerações do motor 2.0 aspirado e do câmbio automático CVT. Embora seja do tipo variação contínua, a transmissão será mais emotiva graças ao uso de engrenagens como marchas baixas — as demais continuarão a ser variáveis e acionadas por polias. Na prática, a boa sensação de largada da geração atual do sedã será melhorada.
Por ora, motores turbo estão descartados. Uma configuração híbrida produzida em escala menor no Brasil seria o ápice da sofisticação tecnológica. Segundo engenheiros ligados ao fabricante, o objetivo é manter o sedã na mesma faixa de mercado atual — entre R$ 90.990 e R$ 118.990. Utilizar a plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture) já aumentará os investimentos. A saída para amortizar será manter os custos em outros pontos.
 
Edição: Robson Ouro Preto

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