Prefeitura cancela desligamento de lombadas eletrônicas em horários de pico no Recife

 Prefeitura cancela desligamento de lombadas eletrônicas em horários de pico no Recife

Equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade seriam desligados durante horários de pico no Recife (Foto: DER/Divulgação)

Medida seria implantada a partir da quarta-feira (1º) e seguiria até o dia 31 de agosto, como teste de uma medida proposta pela Câmara dos Vereadores.

A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano da Prefeitura do Recife (Semoc) anunciou, na noite desta terça-feira (31), que cancelou o desligamento dos 118 equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade da cidade, durante os horários de pico.

A medida passaria a vigorar na quarta-feira (1º) e seria implantada até o dia 31 de agosto, como teste para um projeto de lei proposto pelo vereador Marco Aurélio (PRTB).

Para justificar o cancelamento, a prefeitura informou que escutou as diversas manifestações da sociedade e seguiu informações de estudos técnicos.

Por meio de nota, a administração municipal também alegou que pretende manter “a política de segurança viária, já comprovada e com resultados expressivos para a mobilidade da cidade”.

Com o teste, as lombadas eletrônicas ficariam desativadas das 6h às 8h30 e das 17h30 às 19h, assim como previsto no Projeto de Lei nº 40, de junho de 2017, que foi aprovado na Câmara Municipal do Recife, mas vetado totalmente pelo prefeito Geraldo Júlio.

Uma campanha contrária a essa meideda, chamada “Desligamento Não”, havia sido lançada pela Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), em parceria com a rede de mobilização Meu Recife.

Entenda o caso

No texto do projeto de lei, o vereador Marco Aurélio citava o “acúmulo excessivo de carros no horário de pico” como causa para os engarrafamentos, mas argumentava que os equipamentos de fiscalização “tornam-se desnecessários pelo simples fato do já existente intenso quantitativo de carros e os mesmos terem que desacelerar ainda mais, intensificando um fluxo ainda mais lento”.

Segundo a prefeitura, esse projeto de lei foi rejeitado completamente pelo prefeito, justificando o veto “por acreditar ser fundamental a realização de uma análise técnica da questão”.

A administração municipal informou que o teste que seria realizado em agosto chegou a ser programado para evitar que os vereadores da cidade impedissem o veto e fizessem vigorar a lei, mesmo sem ter eficácia comprovada.

Edição: Edu Mello

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