O Grito | Crítica

O Grito/Sony – Reprodução
“Em uma casa, uma maldição nasce após uma pessoa morrer em um momento de terrível terror e tristeza...“
A sequência de filmes, O Grito, baseado na franquia japonesa Jun-On foi um clássico dos anos 2000. Você com certeza já deve ter assistido a algum dos filmes da franquia que foram lançados e por esse motivo criou-se grande expectativa quanto a refilmagem. Dirigido por Nicolas Pesce e produzido por Sam Raimi. O Grito da Sony Pictures traz a mesma ideia central dos outros filmes, uma casa torna-se amaldiçoada após uma pessoa morrer em um momento de terror e tristeza e a partir desse momento qualquer pessoa que entrar na casa carrega para si a maldição. Veja prévia:
A trama gira em torno de quatro sub-arcos, que convergem a história principal, narrando acontecimentos do presente e do passado que se conectam através da casa amaldiçoada. O ponta pé inicial se dá quando a detetive Maldoon (Andrea Riseborough) entra na casa para investigar uma morte, e a partir daquele momento coisas estranhas começam a acontecer e ela precisa tomar algumas medidas para proteger a si própria e ao filho.
Todas as histórias principais e secundárias são bem desenvolvidas, mesmo mostrando fragmentos de cada uma e saltando de uma pra outra não há confusão, logo se consegue compreender o que está acontecendo, é nítido a preocupação em mostrar referência aos filmes anteriores e como a maldição foi levada do Japão para aquela casa nos EUA. O desenrolar do filme é lento, porém não o compromete tanto.
O efeito sonoro do filme é ótimo, cria uma atmosfera tensa, o que nos deixa apreensivos esperando aquele baita susto. Mas esse é o ponto, o filme se torna previsível, do começo ao fim há um suspense, uma impressão de que vai acontecer algo, mas tudo que acontece o expectador já sabe que vai acontecer. Dificilmente você será pego de surpresa.
O longa traz um elenco de peso, Andrea Riseborough (Muldoon), os indicados ao Oscar (Demián Bichir e Jacki Weaver) e mais (Lin Shaye, Frankie Faison, William Sadler, John Cho e Betty Gilpin) desfilam em tela, com uma boa atuação e, similiarizando a veracidade ideal. Apesar disso o filme não atinge as expectativas esperadas, a abordagem repetitiva fez com que ele seguisse aquele mesmo padrão dos demais filmes de terror, nos deixando com um sentimento de que faltou alguma coisa.
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A estreia de O Grito ocorreu no dia 13 de Fevereiro, ou seja hoje.
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