Oficial foi morto por disputa judicial com a ex-esposa pela guarda da filha, conclui inquérito

 Oficial foi morto por disputa judicial com a ex-esposa pela guarda da filha, conclui inquérito

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) concluiu o inquérito que investigou a morte do oficial de Justiça Jorge Eduardo Lopes Borges, de 42 anos, que ocorreu na noite do últmo dia 4 de setembro, na Estrada do Arraial, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife. A investigação revelou que a motivação do crime foi uma disputa judicial de guarda da filha de 7 anos com a ex-esposa, a médica Silvia Helena de Melo Souza, apontada como mandante do crime.

Além da médica, mais três pessoas estariam envolvidas na morte de Jorge, dois homens que foram os intermediários do crime e o executor. Os dois intermediários do crime confessaram e deram detalhes sobre o encontro e como tudo foi feito. Já a mandante e o executor permaneceram em silêncio e não confessaram o crime. Os quatro envolvidos permanecem presos.

De acordo com o delegado Luiz Alberto, da 5ª Delegacia de Polícia de Homicídios/ DHPP, a suspeita de mandar matar Jorge não aceitava a convivência da filha com o pai. Além disso, a médica tentava fazer com que a filha considerasse o novo marido dela como uma figura paterna. Jorge não aceitou a situação e queria conviver com a filha. Segundo o delegado, a médica tinha uma relação possessiva e um comportamento doentio em relação à filha.

Os familiares da vítima tentaram convencer Jorge a não ter mais contato com a menina, justamente pelo medo de que algo pudesse acontecer, “porque a ex-esposa era complicada”, relatou o delegado. Jorge, por sua vez, dizia que a filha iria saber que ele lutou por ela até o fim.

Em agosto deste ano, decisões desfavoráveis já tinham sido referidas a Silvia Helena com relação à guarda da criança. A indiciada não aceitou e já planejava meios de mandar executar o ex-marido, concluiu a

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