O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra suas atividades em 2023, adentrando o período de recesso que se estenderá até o ano novo. O retorno está previsto para o dia 3 de janeiro, marcando o início de um novo ciclo para o governo. O anúncio foi feito durante a abertura da última reunião ministerial do ano, realizada em 20 de dezembro.

Ao abordar os planos para o próximo ano, Lula destacou a continuidade da abordagem governamental pautada no diálogo e na capacidade de articulação política. Durante a reunião, que transcorreu a portas fechadas após o anúncio do recesso, o presidente elogiou a articulação do governo e expressou a intenção de manter a mesma abordagem em 2024.

“A gente vai continuar no ano de 2024 com esse mesmo jeito de governar: conversando com todo mundo, perde alguma coisa, ganha outra coisa, mas estabelecer como regra extraordinária a capacidade de conversação, a capacidade do diálogo”, afirmou Lula.

O presidente enfatizou a importância do diálogo com os partidos e concentração nas negociações no Congresso Nacional como estratégias fundamentais para o próximo ano. “Pobre do governante que acha que pode trocar a mesa de diálogo por uma metralhadora, por um fuzil ou por um canhão. Quando se chega a essa tomada de posição, aí a ignorância venceu a inteligência”, acrescentou.

Para o período de recesso, Lula escolheu a base naval de Restinga da Marambaia, onde pretende passar o período acompanhado da família e da primeira-dama, Janja. A exceção do ministro Carlos Lupi, da Previdência, todos os ministros participaram da reunião de balanço do primeiro ano do governo Lula 3. Lupi foi representado pelo secretário-executivo, Wolney Queiroz. O retorno do presidente, além de marcar o início de suas atividades em 2024, sinaliza um compromisso renovado com a busca pela estabilidade política por meio do diálogo e da construção de consensos.