“Quando devo vender uma Ação?”

 “Quando devo vender uma Ação?”

Poderia, facilmente, elencar esta pergunta como uma das top 5 que recebo, desde que lancei o Método ED para Investir em Ações 

 Existem muitas dúvidas que permeiam as decisões de compra e venda de ações. O timing perfeito é, certamente, uma das principais.   

 Sigo reforçando que não há como acertar o momento perfeito para entrar ou se desfazer de uma posição. Quanto mais rápido você se convencer disso, menos tempo perderá tentando prever o mercado.  

 Mas, se você já compreendeu a importância de investir em boas empresas com foco na construção de riqueza no longo prazo, deveria desfazer-se das ações muito menos que a média da “manada” no mercado. 

 Entenda as hipóteses a seguir como um guia para te ajudar a reavaliar uma posição em ações, sempre que estiver na dúvida se deve ou não vender a sua participação societária. 

 ·      Necessidade 

 Sim, por mais que todas as sugestões apontem para uma carteira bem diversificada, com ativos protetivos e uma boa reserva em caixa, é possível que os que não se prepararam para imprevistos, acabem precisando resgatar seus recursos emergencialmente.  

 Caso aconteça, aprenda com isso e evite a todo o custo repetir o erro. 

 Lembre-se que se você precisa vender suas ações para pagar contas mensais, existe um claro sinal de que algo está errado. 

 ·      Ausência de fundamentos ou substituição de ativos 

 Quando a Companhia perde os fundamentos que te fizeram investir e começa a apresentar problemas graves de governança e na gestão financeira do negócio, pode ser um alerta para a venda, antes que o prejuízo se amplifique.  

 No entanto, é preciso distinguir com cautela os momentos em que a empresa está em fase de reinvestimento, ou enfrentando uma crise global como a atual. 

 Uma outra possibilidade é a de que empresas do mesmo setor, ou correlatos, apresentem fundamentos melhores, além de maior potencial de valorização (facilmente identificado no setor comparativo do Método ED para investir em ações). 

 Caso aconteça, também é possível se desfazer de um ativo com foco em substituí-lo por outro. 

 ·      Cotação superestimada, maior risco percebido 

 

 Quando a cotação de uma ação está muito elevada, superestimada pelo mercado acima do seu valuation, o investidor perde a sua margem de segurança e passa a perceber um risco considerável na manutenção da sua posição.  

 Importante salientar que neste caso, o investidor poderia se desfazer parcialmente da posição.  

 Afinal, se é uma empresa que ainda corresponde aos fundamentos escolhidos, reduzir o risco poderá ser a solução. 

  

Espero ter ajudado a responder suas dúvidas. 

 Mas lembre-se: nada te responderá mais que a vivência no mercado. 

 

Forte abraço, 

 Arthur Lemos.

robsonouropreto

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