Ato no Centro do Recife reúne 70 mil pessoas, dizem organizadores
Manifestação contra o contingenciamento de gastos, anunciado pelo Governo Federal na área da educação, segundo os organizadores, reuniu aproximadamente 70 mil pessoas, na tarde desta quinta (30). A concentração ocorreu Rua da Aurora, Região Central do Recife. A Polícia Militar de Pernambuco não divulga número de participantes em manifestações de rua.
O ato convocado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), movimentos sociais e sindicatos. Além de criticar o contingenciamento, também protestava contra a reforma da previdência e pediam liberdade do ex-presidente Lula. Entoando cantos de “não vai ter corte, vai ter luta!”, “fora Bolsonaro!”, “Lula livre” e “é estudante junto com trabalhador”.
Os manifestantes seguiram a partir das 16:30 pelo trajeto de aproximadamente 2 Km, que saiu da EREM (Escola de Referência em Ensino Médio) Ginásio Pernambucano na Rua da Aurora, virou à esquerda na Rua João Líra, passando pelo Parque Treze de Maio, Rua do Hospício, Av. Conde da Boa vista e encerrando a caminhada após às 19h na Praça da Independência localizada na Av. Guararapes, bairro de Santo Antônio, Cento da Cidade.
Discursaram em trios ao longo do percurso, membros de partidos políticos, entre eles; PT, PCdoB, PCO, PSTU, PSB, PSOL e PDT. A manifestação contou com cinco trios. Alguns parlamentares estiveram presentes no ato, Isaltino Nascimento (PSB), líder da bancada de Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) afirmou que “esse ato de hoje é uma preparação para a greve geral do dia 14 de junho, em que o país todo vai se mobilizar e parar. É meu compromisso como parlamentar de esquerda, fortalecer a luta dos estudantes aqui em Pernambuco”.
“Já é o segundo grande ato que a gente faz. Isso é para manter a mobilização na rua, dizer que os estudantes não vão sair das ruas enquanto os cortes não forem revogados, e também enquanto ele [Bolsonaro], não desistir dessa loucura que é a reforma da previdência. Esse ato é também contra a reforma da previdência que atinge diretamente a juventude que não vai conseguir se aposentar, […] a gente vai precisar trabalhar até morrer” afirmou Ranielle Vital vice-presidente da UNE em Pernambuco.
Por: Douglas Hacknen – Recife