Fraudes financeiras milionárias são alvo da PF em PE e SP

 Fraudes financeiras milionárias são alvo da PF em PE e SP

Do G1 – A Polícia Federal (PF) de Campinas (SP) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (1º), uma operação para reprimir crimes contra o sistema financeiro feitos por meio de evasões de divisas, fraudes em câmbio e operações irregulares de instituições. Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça também determinou o bloqueio de R$ 16 milhões em bens e valores dos investigados.

No total, foram cumpridos, nos estados de São Paulo e Pernambuco, 22 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 9ª Vara Federal de Campinas, contra 15 pessoas físicas e sete jurídicas investigadas na operação.

Na região de Campinas, houve cumprimento de ordens na metrópole, Itapira (SP) e Valinhos (SP), além de Águas de São Pedro (SP), na região de Piracicaba. Veja todas as cidades abaixo.

Pelo menos 94 policiais federais e 31 servidores da Secretaria da Receita Federal foram envolvidos na ação. A investigação começou em março por meio de informações obtidas em outra operação deflagrada em julho do ano passado. A corporação constatou “milhares de operações” de crédito, débito e câmbio, efetivada por pessoas e empresas – parte delas para a Ásia.

Polícia Federal cumpre mandados em operação contra crimes financeiros em Campinas

De acordo com a Polícia Federal, as operações eram feitas por uma série de modalidades: dólar-cabo (sistema de envio de dinheiro ao exterior por meio de compensações financeiras), câmbio de moeda em território nacional, conversão ilícitas de créditos em dinheiro em espécie, uso de empresas de fachada, operações de importações fictícias, laranjas, testas de ferro, pagamento de boletos em benefício de terceiros e emissão de notas fiscais sem lastro (garantia).

Apenas entre março e junho de 2022, as empresas investigadas movimentaram R$ 5 milhões em “várias regiões do país”. Entre as pessoas jurídicas de fachada, havia uma companhia de transporte que não possuía nenhum veículo.

Os principais alvos são: dois operadores do sistema financeiro clandestino, uma empresa de fachada utilizada para as movimentações, uma empresa do ramo químico e um dirigente que usaram o sistema bancário ilícito para converter créditos da conta corrente em dinheiro em espécie.

Os investigados vão responder pelos crimes de gerir fraudulentamente instituição financeira; operar sem autorização instituição financeira, inclusive câmbio; usar falsa identidade para realização de operação de câmbio e evasão de divisas. As penas podem chegar a 26 anos de prisão.

O nome da operação, “Clandestine Bank” (banco clandestino, na tradução do inglês), é uma referência ao complexo esquema desenvolvido pelos envolvidos para realizar as operações ilegais.

Cidades com mandados

  • Águas de São Pedro (SP) – 1
  • Campinas (SP) – 9
  • Itapira (SP) – 3
  • Valinhos (SP) – 1
  • Carapicuíba (SP) – 1
  • São Paulo (SP) – 5
  • Itaiba (PE) – 1
  • Garanhus (PE) – 1

mmscriacoes

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