Os Cavaleiros do Zodíaco – Parte 2 | Crítica

Os Cavaleiros do Zodiaco/Netflix – Reprodução
Vamos falar da segunda parte dos Cavaleiros do Zodíaco – Parte 2 da Netflix? A adaptação chegou nesse mês e tenta agradar a todos os antigos fãs que fizeram cara feia com a primeira parte.
É sempre difícil falar de uma história que conquistou o mundo nos anos 90 e que foi a porta de entrada para o conteúdo Anime que conhecemos hoje. O fato é que por mais que desejemos tornar nossa opinião imparcial temos o mal costume de olhar e comparar o que vimos no passado com o que nos é apresentado hoje.
Essa sensação é clara quando vamos analisar o conteúdo apresentado pela Netflix no reboot criado em computação gráfica de Cavaleiros do Zodíaco. Sou uma pessoa que não gosta muito desse estilo, confesso, principalmente porque ele não parece combinar com as cenas de ação que nos levou a amar o original lançado na extinta Rede Manchete.

Mas vamos à história em si. Dessa vez somos apresentados aos cavaleiros de prata em uma versão da história que transformou algo em torno de 12 ou 13 episódios em um pouco menos de 6 episódios.
Sempre foi intenção da Netflix tornar sua série mais resumida, mostrando apenas o que ela considera necessário para contar a história, corrigindo algumas falhas do antigo (claro, toda obra prima tem suas falhas) e adicionando elementos novos para torná-la atual.
Um ponto positivo nisso tudo? As armadura, bastante fiéis ao que vimos na série original, além de cortar detalhes desnecessários, como diálogos repetidos dos personagens, acredite quem quiser, quando Milo apareceu pela primeira vez eu jurava que só o diálogo dele duraria metade de um episódio, mas tudo foi resumido em uma única frase. “Como podem cavaleiros de prata serem derrotados por cavaleiros de bronze?”
Aliás, importante falar, nunca vi ouro brilhar tanto como nas armaduras de Escorpião e Leão. Os dois personagens ficaram simplesmente incríveis usando suas armaduras. Além do grande cavaleiro de Virgem, que aparece em um dos episódios com todo seu esplendor.
Mas, repetindo erros da primeira parte, ou talvez para tentar corrigi-los, voltamos a uma parte da história recontada que era melhor nem ter saído do papel. Pois querer colocar tecnologia nos tempos de hoje é aceitável, afinal temos muito mais recursos tecnológicos hoje do que quando Cavaleiros do Zodíaco foi originalmente lançado. Mas competir a tecnologia com o poder absurdo do cosmo de um cavaleiro já é forçar a barra demais.
Enfim, mesmo com todos os erros e acertos do novo capítulo dessa versão atualizada de Cavaleiros, podemos dizer que, para aqueles de mente aberta e sem querer comparar com o original, Seiya e seus amigos entregaram um conteúdo aceitável para as duas primeiras partes do anime em 3D.
E Netflix, por favor, não tente trazer de volta essas batalhas de hadouken nos próximos capítulos da série. Vamos explorar o que tem de melhor em cada cavaleiro que são seus golpes especiais, afinal eu quero muito ver um choque entre duas execuções aurora congelando tudo que vê pela frente, inclusive minha espinha, aguardando mais uma vez a vitória dos cavaleiros de bronze contra o santuário.
Confira outras críticas do streaming:
- Anne with an E – 3ª Temporada;
- Drácula – 1ª Temporada;
- Sex Education – 2º Temporada;
- Don’t Fuck With Cats: Uma caçada on-line
Com 6 episódios, a segunda parte de Os Cavaleiros do Zodíaco chegou a Netflix no dia 23 de janeiro.
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