Titãs – 2ª Temporada | Crítica
A DC segue sem acertar…
Quem assistiu à primeira temporada de Titãs [Veja a crítica da 1ª temporada] – série que, no Brasil, é disponibilizada pela Netflix – e viu o que aconteceu no final, deve ter ficado bem decepcionado com o começo da segunda temporada, um vilão, que poderia ser muito melhor aproveitado, é praticamente descartado de forma rápida e “fácil”. Lembrou-me, de certa forma, do que fizeram com Apocalypse no filme de Batman Vs. Superman. Mas o Apocalypse deu mais trabalho. Confira prévia antes de darmos continuidade:
Furos no roteiro?! Temos muitos nesta temporada. Brigas infantis e sem sentido que geram uma discórdia no grupo, que você nem sabe ao certo o porquê daquilo tá tendo tanta relevância na trama. Fica meio difícil de falar sem dar spoilers, mas espero que quem assistiu e esteja lendo essa crítica entenda do que tou falando. Parece que forçam a barra pra que os Titãs se separem, fazendo o plano do inimigo dar certo.
O fato de terem contratado Iain Glen (Game of Thrones) para interpretar o Bruce Wayne no seriado parece ter feito o Batman deixar de existir, praticamente. Dick Grayson, do nada, começa a ter uns delírios com esse Bruce, coisa que já deveria tá incomodando ele na primeira temporada, para que talvez fizesse algum sentido, mas aparentemente por não terem um ator para viver o personagem não o fizeram. Ou apenas não se importaram com isso mesmo. Algumas das cenas desses delírios chegam a ser maçantes, dando a impressão de que estão apenas “enchendo linguiça”.
Outros “fantasmas” e segredos do passado que aparentemente incomodam os velhos Titãs (Robin, Moça Maravilha, Columba e Rapina), e que nem sequer cogitaram a possibilidade de colocar algo na primeira temporada sobre isso (fica claro que só “inventaram” isso nessa temporada), também surgem para o expectador, dando uma impressão que não estão dando a devida importância ao trabalho… as temporadas são desconexas uma com a outra (talvez a Marvel tenha me deixado mal acostumado).
Essa segunda temporada, apesar de ter classificação para maiores de 16 anos, parece ter menosprezado a capacidade de pensar do expectador.
As qualidades dos efeitos especiais continuam fracas, mas nada se compara a um roteiro mal elaborado, pois os efeitos dependem de um investimento financeiro para que sejam feitos com alta qualidade, já roteiro precisaria só de ideias e uma boa história, amarrada e bem contada.
Ainda assim classifiquei com duas patas, pois apesar de tantos defeitos, a série, além dos personagens apresentados na 1ª temporada (Estelar, Mutano, Ravena), apresentou novos personagens, alguns que ficaram e podem acrescentar na 3ª temporada [que já foi confirmada] e também por ser uma série que nós acreditamos que pode dar muito mais aos fãs. A DC tem boas histórias e essa pegada mais adulta da série pode sim render uma temporada bem melhor que essas duas primeiras.
A temporada também nos trouxe vilões novos: Esai Morales, nos entregou um Slade Wilson (Exterminador/Deathstroke) muito bom, durão, mas que conseguiu transmitir vários sentimentos [Veja o que ele disse sobre o personagem], já o Michael Mosley, que interpretou o Doutor Luz [Saiba mais] não foi tão intimidador, em parte pela atuação e em parte pelo roteiro.
Confira outras críticas do streaming:
- Anne with an E – 3ª Temporada;
- The Witcher – 1º Temporada;
- Drácula – 1ª Temporada;
- Sex Education – 2º Temporada;
- Don’t Fuck With Cats: Uma caçada on-line
Com 12 episódios, a segunda temporada de Titãs chegou a Netflix no dia 10 de janeiro.
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