Pernambuco Alcança Avanço Notável na Cobertura Vacinal em 2023: Ministério da Saúde Anuncia Dados Promissores

 Pernambuco Alcança Avanço Notável na Cobertura Vacinal em 2023: Ministério da Saúde Anuncia Dados Promissores

Foto: Daniel Tavares/ PCR Imagem

Pernambuco e o Brasil celebram um notável avanço na cobertura vacinal infantil em 2023, revertendo uma tendência de queda histórica que perdurava por sete anos. Os dados preliminares apresentados pelo Ministério da Saúde nesta última quarta-feira (19) revelam um cenário promissor, com oito imunizantes do calendário infantil registrando aumento em suas coberturas.

No cenário pernambucano, destaca-se o impressionante crescimento na cobertura da vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche), alcançando 72,7% neste ano, representando um aumento significativo de 14,8% em comparação ao ano anterior. A imunização contra poliomielite também teve um salto notável, passando de 63,8% em 2022 para 71,2% em 2023, um crescimento de 11,5%.

Além disso, as vacinas da hepatite A e meningocócica experimentaram elevações de 9,4% e 3,2%, respectivamente, em relação ao ano passado. O panorama é complementado pelo aumento nas aplicações da 1ª dose da tríplice viral, atingindo 84,1%, e da pneumocócica, que subiu de 75,6% para 78,5%.

A nível nacional, a reviravolta é ainda mais evidente, com oito vacinas infantis apresentando crescimento nas coberturas vacinais. O Ministério da Saúde destaca o sucesso do planejamento multiestratégico adotado desde o início da gestão, incluindo o Movimento Nacional pela Vacinação, o microplanejamento, e o investimento de mais de R$ 151 milhões em ações regionais.

O comparativo entre 2022 e 2023 revela avanços expressivos, como o aumento da cobertura vacinal de hepatite A (73% para 79,5%), pneumocócica (71,5% para 78%), poliomielite (74,6% para 67,1%), e febre amarela (60,6% para 67,3%). A vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) surpreende ao apresentar um crescimento de 30%, interrompendo uma queda que se mantinha desde 2014.

O sucesso das estratégias regionais, baseadas no microplanejamento, reflete-se na melhoria dos índices vacinais em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Ações como vacinação extramuros, ampliação do horário de salas de imunização, e busca ativa de não vacinados foram fundamentais para adaptar a estratégia de imunização à realidade local, socioeconômica e geográfica.

Esse panorama promissor sugere um novo capítulo na luta contra a queda nas coberturas vacinais, destacando a importância do compromisso nacional com a saúde infantil e a eficácia das estratégias adotadas pelo Ministério da Saúde.

Céu Albuquerque

Engenheira Civil em Segurança do Trabalho, especialista em Orçamentação, Planejamento e Controle na Construção Civil, Jornalista e Fotógrafa.

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