Os motivos e os desejos de Walter em sua volta ao Recife, para defender o Santa Cruz, vão além do campo. Aos 32 anos, o atacante encara o retorno à cidade natal como uma oportunidade de recomeço, de retomada da carreira. Uma chance também de estar mais próximo da família e de tentar reencontrar o seu pai, desaparecido há mais de três anos.
Na entrevista de apresentação, Walter voltou a fazer referência ao seu passado no clube – iniciou a carreira nas divisões de base do Santa Cruz. Mais uma vez, agradeceu a oportunidade e detalhou as razões que o levaram a aceitar a proposta coral.
“Quando veio o convite do Santa Cruz, eu fiquei muito feliz. Joguei em doze times, e acho que foi o primeiro que me acalmou, entende? Tipo assim: eu não tive dúvida. Teve outras coisas (propostas), mas eu falei: “Eu quero ir, eu vou para lá”. E estou sentindo que vai dar certo”, destacou o atacante.
“É um recomeço para mim. Eu sei que tem três anos que eu não estou vindo bem na minha carreira, três anos de altos e baixos, o que é normal para o jogador. O Santa Cruz tem essa fama de que o jogador está meio para baixo o Santa vem e levanta o jogador. Essa é uma porta gigante que eu vou pegar com as duas mãos.”
Walter chega ao Arruda com metas. Em campo, o atacante, de início, afirma que o time vai lutar para conquistar todas as competições que disputar – duas, no caso, o Estadual e a Série D. Contudo, não escondeu a prioridade.